Por força das circunstâncias, teve que associar sua campanha à de José Serra, para presidente da República, e à de Jarbas Vasconcelos, para o governo estadual, perdendo votos de aliados históricos do interior, que majoritariamente apóiam Dilma à sucessão de Lula e a reeleição de Eduardo Campos. Além do mais, não dispõe dos meios necessários para “isonomizar” sua campanha à dos dois principais adversários, que se beneficiam da aliança com o presidente Lula e o atual governador.
Em razão disso, entrou perigosamente em “zona de risco” a julgar pela mais recente pesquisa da UFPE publicada ontem por esta “Folha”. Pela primeira vez desde que a campanha ganhou as ruas, Maciel foi ultrapassado por Armando Monteiro Neto, que disputa com ele a 2ª vaga do Senado, considerando-se que a primeira está reservada para Humberto Costa, 1º lugar em todas as pesquisas. Caso não consiga renovar o mandato, terá sido este em 44 anos de vida pública o seu 1º insucesso eleitoral.
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