No mais duro debate travado nesta campanha presidencial, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra trocaram ataques neste domingo (10) e usaram estratégias diferentes. Enquanto a ex-ministra da Casa Civil acirrou as críticas, em especial à gestão do adversário no governo de São Paulo, o ex-governador se esforçou para conciliar propostas e ataques, nos quais acusou a rival de ser incoerente. Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) transformaram o primeiro debate do segundo turno da eleição presidencial em palco para a troca de acusações e duras críticas. Em um embate que se estendeu por todos os blocos do programa, a petista e o tucano se revezaram em menções à polêmica sobre aborto, às denúncias de corrupção que atingiram a Casa Civil do governo Lula e à política de privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso. A decisão de Dilma de partir para o ataque contra Serra já era prevista pela campanha petista. O confrontou esquentou logo na primeira pergunta, quando Dilma abordou Serra dizendo ser vítima de uma campanha baseada em 'calúnias'. 'Sua campanha procura me atingir por meio de calúnias, mentiras e difamações', disse Dilma, acusando o vice do adversário tucano, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), de reunir grupos de discussão com o objetivo de explorar eleitoralmente 'questões religiosas'. Serra reagiu: 'Vocês confundem verdades ou matérias de jornais com ataques orquestrados'. Dilma não negou o apoio à descriminalização, mas investiu na tese de que se trata apenas de evitar que mulheres que tenham sofrido complicações por realizarem clandestinamente o procedimento não corram o risco de serem presas ao buscarem socorro. |
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Debate duro: Dilma e Serra batem pesado na troca de acusações
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