O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendeu nesta terça-feira (16), em reunião na Comissão Mista de Orçamento, um salário mínimo de R$ 540 em 2011. Bernardo também chamou de "casuísmo" a proposta das centrais sindicais de alterar o critério adotado para correção do mínimo nos últimos anos.
O critério de reajuste adotado no Governo Lula segue a seguinte fórmula: a variação da inflação do ano anterior mais o crescimento do (PIB) de dois anos antes do aumento. Ou seja, o reajuste de 2011 teria por base a inflação de 2010 somada ao crescimento do PIB de 2009 – nesse ano, porém, houve pequena queda do PIB. O resultado é que a proposta inicial de aumento para 2011 apenas repõe a inflação (de 5,52%), o que frustrou as expectativas de um reajuste real.
As centrais sindicais reivindicam a elevação do mínimo para R$ 580. Essa proposta utiliza a previsão de crescimento do PIB em 2010, desconsiderando o PIB de 2009.
O ministro trabalha com a cabeça em 2009, e a crise já passou. O Brasil está crescendo.
Como ficam os assalariados? E as promessas de campanha?
- Com o salário cabendo junto de sua foto 3 X 4.
Nenhum comentário:
Postar um comentário