terça-feira, 22 de junho de 2010

AS CHUVAS, O DRAMA E UMA LIÇÃO PARA CHÃ GRANDE

A chuva castigou implacavelmente Pernambuco nos últimos dias, provocando inundações, deslizamentos, prejuízos e, infelizmente, mortes. A Mata Sul foi uma das regiões mais atingidas pelo temporal. Calamidades desta natureza exigem dos governantes ações rápidas e responsáveis. O Governo de Pernambuco, acertadamente, decretou estado de emergência em 13 cidades.

Eduardo Campos transformou o Palácio do Campo das Princesas em uma central de planejamento das ações do Governo em prol da reconstrução das cidades pernambucanas atingidas pelas chuvas. Hoje o Diário Oficial declarou que a nossa cidade também está em situação de alerta.

Mas... Enquanto isso em nossa Chã Grande... "Terra do Desenvolvimento"... Vemos com tristeza a lentidão da atual administração em resolver problemas simples.

Todos nós sabemos que desde as eleições municipais o Prefeito Diogo Alexandre vem discursando que é o "maior construtor de casas de todos os tempos", chega até a afirmar em seus discursos que é "A Máquina do Trabalho". Será  que ele é mesmo?

Vamos aos fatos! Há dois anos que a construção das casas localizadas no bairro Morada Nova se arrasta sem que a população que perdeu suas casas tenha direito a uma moradia decente. As casas, conforme as fotos abaixo, encontram-se completamente abandonadas, com paredes rachadas, portas  quebradas e goteiras no telhado. Um completo abandono... 





As fotos demonstram que o atual Prefeito baseia toda sua administração em uma propaganda enganosa, eleitoreira e que visa apenas encobrir sua lentidão em administrar nossa cidade.

Algumas perguntas que a população quer respostas:

  • Por que estas casas ainda não foram entregues?
  • Quando serão?
  • Para quem? Por qual motivo?
  • As famílias que perderam suas residências nestas chuvas terão direito a casas? Quando? Onde?
  • Por que não ocupar as casas desocupadas com a população carente? O que está faltando?
Neste momento temos motivos para juntos pedirmos a Deus pelas cidades atingidas, onde por todo lado há lama, lixo, animais mortos, comida podre e drama. Drama de quem perdeu absolutamente tudo. Drama de quem não contém as lágrimas. Drama de quem já não consegue chorar. De quem só é capaz de olhar literalmente para o nada e se perguntar: por onde recomeçar?

Mas, também temos motivos para nos preocuparmos pelo futuro de nossa cidade, por nossas famílias e por nosso povo. 

Perguntas ainda sem respostas: E se ocorresse em Chã Grande? Como seria?  E o nosso Hospital? Tem condições de enfrentar uma tragédia destas proporções? E estas casas que ainda não foram entregues? Teremos que esperar uma tragédia em nossa cidade para o Prefeito agir? Por que não prevenir?

Esperamos do Prefeito um posicionamento sério e responsável, ao menos sobre este tema, porque este é um problema de todos. Calamidades não têm partido.

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