Alguns podem achar "besteira", mas decidi postar um artigo sobre o "BBB 11". Primeiro porque em todos os segmentos sociais e principalmente a juventude assiste ao "BBB", mas é importante dizer que não sou muito fã do programa, mas que esta semana ao mudar de canal me deparei com a "prova do líder" e aí fiquei simplesmente chocada, pois acredito que os responsáveis pela Prova do Líder iniciada quinta-feira (3/2) estão de parabéns: se estivesse vivo, Adolf Hitler ficaria orgulhoso!
Os participantes tiveram que se vestir de frango assado, cobertos por um saco plástico que permitia ventilação apenas por baixo, pela abertura por onde entraram. Ao público coube o papel de carrasco, votando durante a prova qual grupo (azul, laranja, verde ou vermelho) ia para o forno, simplesmente um absurdo.
O que Pedro Bial chamou de teste de resistência, eu defino como tortura. Afinal, a pressão física e psicológica sobre os participantes segundo fiquei sabendo começou muito antes da Prova do Líder. Durante boa parte do dia, a produção do "BBB" infernizou os confinados com música em alto volume dentro da casa, impedindo o descanso.
Ao longo da Prova, os participantes demonstraram preocupação com a saúde. Todos reclamavam do calor. Volta e meia um confinado perguntava ao outro se estava tudo bem. Os responsáveis pelo desafio, sejam da produção do reality show, sejam da área de marketing da Knorr, deveriam se envergonhar do que fizeram.
Na Internet, a Prova do Líder do frango assado dividiu opiniões. Parte afirmou que não comprará mais produtos da Knorr. Outros demonstraram sadismo. Vibraram e incentivaram com o espetáculo de mau gosto parecido com aqueles exibidos nos filmes "O Albergue" e "Jogos Mortais".
Alguns podem até dizer que os participantes podem abandonar a competição quando quiserem, mas a pressão pelo prêmio de R$ 1,5 milhão é enorme e quem não gostaria de ganhar esse "milhão"!
Eu tinha até interesse de comprar o tal frango assado da Knorr. Parece prático. Porém, após a Prova do Líder, não comprarei e recomendo que ninguém o faça. Não se tratou de um desafio de resistência. Foi tortura.
Por fim, aproveito o ensejo para questionar a classificação que é dada a determinados programas da TV pelos órgãos do Governo e além disso me posicionar contra a imoralidade que o programa sempre demonstrou e que afronta os valores da família e os princípios bíblicos.
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