Infelizmente, Chã Grande, segundo estudo da FIRJAN (
Federação das Indústrias do Estado do Rio), entidade ligada ao sistema SESI/SENAI, não sobreviveria sem os repasses do Governo Federal.
Dentre as consequências, vemos jovens sem oportunidade de emprego tendo que ir trabalhar em outros municípios e Estados por falta de opção em Chã Grande. Quem não conhece algum amigo que teve que fazer isso?
A Firjan criou um Índice de Gestão Fiscal que mede cinco itens: capacidade que o município tem de gerar receita (arrecadação); gastos com pessoal; capacidade de fazer investimentos; custo da dívida (o peso do pagamento de juros e amortizações); e uso de restos a pagar (a capacidade de pagar dívidas do ano anterior).
Para se ter uma ideia, Chã Grande ganha para apenas 70 (setenta) municípios do Estado de Pernambuco, estando na posição 115. Uma lástima.
Esse índice foi medido de 2006 a 2010, em 5.266 municípios (há 297 que não entregaram dados fiscais ao Tesouro, e, por isso, não entraram na pesquisa) — e um dos principais resultados foi a má administração municipal no item geração de receita.
Ainda segundo o estudo, cidades com frágil sistema de gestão e que vivem só das transferências federais caminham eventualmente para a falência, caso os gestores não tomem as providências necessárias.
Esse fato pode ser facilmente comprovado pelo simples fato de que atualmente em nosso município as obras são realizadas com verbas do Governo Federal e Estadual.
Caso queira conferir o estudo, basta acessar o site e depois colocar o Estado e o município no link: http://www.firjan.org.br/IFGF/
Contra "dados estatísticos não há argumentos!".
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