Se confirmar nas urnas o resultado do Datafolha, Dilma será eleita a 40ª presidente do Brasil. A corrida eleitoral tem se mantido estável nos últimos 15 dias, com os dois candidatos variando apenas dentro da margem de erro do levantamento.
domingo, 31 de outubro de 2010
DILMA CHEGA AO DIA DAS ELEIÇÕES COM 55% DAS INTENÇÕES DE VOTO
Se confirmar nas urnas o resultado do Datafolha, Dilma será eleita a 40ª presidente do Brasil. A corrida eleitoral tem se mantido estável nos últimos 15 dias, com os dois candidatos variando apenas dentro da margem de erro do levantamento.
QUEM NÃO VOTOU NO PRIMEIRO TURNO PODE VOTAR HOJE
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Datafolha: Dilma tem vantagem de 12 pontos sobre Serra
terça-feira, 26 de outubro de 2010
NOVA PESQUISA: DILMA COM 49% E SERRA COM 38%
DILMA EM CARUARU
NOVA PESQUISA SOBRE A CORRIDA PRESIDENCIAL
Candidato | Totais | Válidos |
Dilma Rousseff | 46,4% | 53,2% |
José Serra | 40,9% | 46,8% |
Não sabe | 6,6% | |
Nulo/Nenhum | 6,1% |
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
DECLARAM APOIO A SERRA!
domingo, 17 de outubro de 2010
Serra distribui santinhos com mensagens sobre JESUS
terça-feira, 12 de outubro de 2010
RESGATE NO CHILE
BASTIDORES DA POLÍTICA EM GRAVATÁ: OZANO ESTÁ SE AFASTANDO DE JOAQUIM NETO
Lula aprovou o novo estilo ''bateu levou'' de Dilma
A mudança de estratégia na campanha de Dilma Rousseff (PT) foi aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em conversas com auxiliares, Dilma avaliou como 'muito acertado' o tom mais contundente da candidata do PT à Presidência no debate de domingo, realizado pela TV Bandeirantes. O marqueteiro João Santana resistiu o quanto pôde a adotar a nova tática, sob o argumento de que quem bate perde votos. Até mesmo o presidente Lula chamou Santana para um tête-à-tête e cobrou dele nova tática para enfrentar a polêmica do aborto e a investida do adversário do PSDB, José Serra. Para Lula, a posição mais incisiva de Dilma no duelo com Serra mostrou para os eleitores uma mulher com decisões próprias, capaz de rebater críticas sem a sua ajuda. No diagnóstico de assessores de Lula, Serra procurou desqualificar Dilma, mas "ficou incomodado" com o "tom forte" adotado por ela, que tratou de temas como aborto, privatizações e segurança pública. "Não foi uma agressividade gratuita. Ela ficou indignada com as acusações e reagiu", insistiu o secretário de Mobilização do PT, Jorge Coelho. "Dilma conseguiu levantar os militantes." |
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Debate duro: Dilma e Serra batem pesado na troca de acusações
No mais duro debate travado nesta campanha presidencial, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra trocaram ataques neste domingo (10) e usaram estratégias diferentes. Enquanto a ex-ministra da Casa Civil acirrou as críticas, em especial à gestão do adversário no governo de São Paulo, o ex-governador se esforçou para conciliar propostas e ataques, nos quais acusou a rival de ser incoerente. Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) transformaram o primeiro debate do segundo turno da eleição presidencial em palco para a troca de acusações e duras críticas. Em um embate que se estendeu por todos os blocos do programa, a petista e o tucano se revezaram em menções à polêmica sobre aborto, às denúncias de corrupção que atingiram a Casa Civil do governo Lula e à política de privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso. A decisão de Dilma de partir para o ataque contra Serra já era prevista pela campanha petista. O confrontou esquentou logo na primeira pergunta, quando Dilma abordou Serra dizendo ser vítima de uma campanha baseada em 'calúnias'. 'Sua campanha procura me atingir por meio de calúnias, mentiras e difamações', disse Dilma, acusando o vice do adversário tucano, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), de reunir grupos de discussão com o objetivo de explorar eleitoralmente 'questões religiosas'. Serra reagiu: 'Vocês confundem verdades ou matérias de jornais com ataques orquestrados'. Dilma não negou o apoio à descriminalização, mas investiu na tese de que se trata apenas de evitar que mulheres que tenham sofrido complicações por realizarem clandestinamente o procedimento não corram o risco de serem presas ao buscarem socorro. |
PESQUISA APONTA QUE 71% DOS BRASILEIROS É CONTRA MUDANÇA NA LEI DO ABORTO
O apoio à proibição do aborto é o mais alto no Brasil desde 1993, quando o Datafolha começou a série histórica de perguntas sobre o tema. Segundo pesquisa realizada na última sexta-feira em todo o país, 71% dos entrevistados afirmam que a legislação sobre o aborto deve ficar como está, contra 11% que defendem a ampliação das hipóteses em que a prática é permitida e 7% que apóiam a descriminalização.
Atualmente, o Código Penal brasileiro classifica o aborto entre os crimes contra a vida. A pena prevista para a mulher que o provocar ou permitir a prática em si mesma vai de um a três anos de detenção (artigo 124). O código prevê duas situações em que o aborto não é crime (artigo 128): se não há outro meio de salvar a vida da gestante e se a gravidez é resultado de estupro. Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, a rejeição recorde ao aborto pode ser resultado da ampla exposição que o tema teve nas últimas semanas.
O aborto ganhou espaço na mídia e na boca dos candidatos a presidente no final do primeiro turno, impulsionados pela movimentação de igrejas evangélicas e segmentos católicos que pregavam voto anti-Dilma Rousseff (PT) e pró-vida -a petista já defendeu a prática.
Na propaganda eleitoral de sexta, a primeira do segundo turno, tanto Dilma quanto José Serra (PSDB) falaram sobre o tema. Segundo o Datafolha, a taxa dos eleitores que afirmam querer que a lei fique como está é semelhante entre os que no primeiro turno votaram em Dilma (71%), em Serra (72%) e em Marina Silva (70%), candidata do PV.
O apoio à proibição do aborto é razoavelmente homogêneo em todas as faixas da população, sempre em torno de 70%. No entanto, entre os que têm ensino superior e os mais ricos há menos apoiadores: 63% e 56%, respectivamente. (…) No levantamento feito em 1993, 54% afirmavam que as exceções deveriam continuar restritas aos casos de estupro e de risco à vida da gestante, enquanto 23% diziam apoiar o aborto em mais casos e 18% eram favoráveis a descriminalizar a prática.
Desde então, a manutenção da atual legislação veio ganhando apoio. Em 1997, 55% diziam apoiar a proibição. Em 2006, o número passou para 63%, depois para 68% em 2008.